O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), foi aconselhado por correligionários a “desistir de desistir” da disputa pela Presidência da República em 2022.
A mudança de planos do tucano paulista ocorreu porque a reeleição para o Palácio Bandeirantes, sede do governo do estado, pode ser um caminho tortuoso.
Doria foi convencido de que é melhor ser derrotado para presidente do que ao governo do estado.
Em São Paulo, as pesquisas sorriem para Paulo Skaf (MDB), Márcio França (PSB), Guilherme Boulos (PSOL) e Geraldo Alckmin (PSDB) - que estão mais bem colocados nas sondagens que Doria.
João Doria havia refluído da corrida pelo Palácio do Planalto depois da entrada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na jogada.
O “Efeito Lula” assustou o tucano porque polariza a disputa com Jair Bolsonaro (Sem Partido). No entanto, as últimas notícias vindas de Brasília reanimaram o governador de São Paulo.
João Doria fez as contas e chegou à conclusão de que Bolsonaro pode chegar a 2022 com menos de 10% e ele [Doria] poder ir ao segundo turno, contra Lula, como candidato da centro-direita.
Sem extremismos, o governador de São Paulo acha que pode chegar lá. Se perder, ao menos, perdeu concorrendo à Presidência.