Às vésperas de selar acordo de coalizão para garantir a continuidade do governo Bolsonaro em caso de abertura de processo de impeachment, o centrão foi duramente atingido por Augusto Aras, chefe da PGR, que denunciou, na sexta-feira (5), o deputado Arthur Lira (PP), um de seus líderes, por ter recebido propina de R$1,6 milhão da empreiteira Queiroz Galvão, dentro do contexto da Operação Lava Jato.
Segundo a apuração, Lira “se juntou, entre 2004 e 2017 a núcleo político de organização criminosa formada para o cometimento de uma miríade de delitos”.