12/11/2021 às 21h14min - Atualizada em 12/11/2021 às 21h14min

Auxílio Brasil começa a ser pago no dia 17 e longe de R$ 400, confirma a Caixa

Calendário segue o padrão do Bolsa Família, extinto pelo governo no mês passado. O pagamento segue o número final do Número de Identificação Social (NIS) dos beneficiários, e se encerra, neste mês, no dia 30.

Redação
A Caixa Econômica Federal anunciou nesta sexta-feira (12) que os beneficiários com o final 1 do Número de Identificação Social (NIS) serão os primeiros a receber o Auxílio Brasil . A escala é crescente e encerra com o NIS de final 0, no dia 30.
 
O banco afirmou ainda que as pessoas que eram contempladas com o Bolsa Família vão migrar automaticamente para o Auxílio Brasil, não havendo a necessidade de fazer um novo cadastro.
 
“Os cartões e senhas utilizados para saque do Bolsa Família continuarão válidos e poderão ser utilizados para o recebimento do Auxílio Brasil. As famílias que recebem o Bolsa Família pelo aplicativo CAIXA Tem, em conta Poupança Digital, receberão o Auxílio Brasil na mesma modalidade de pagamento e poderão continuar movimentando seu benefício pelo aplicativo”, esclareceu a Caixa.
 
Em novembro o valor médio do benefício deverá ser de R$ 220, equivalente à média do antigo Bolsa Família, de R$ 189, corrigidos pela inflação. O governo pretende elevar provisoriamente, até dezembro de 2022, o valor mensal do benefício a R$ 400, mas isso depende de espaço fiscal do governo, que está sendo negociado na PEC dos Precatórios , que está tramitando no Senado.
 
Ainda sem a definição sobre a PEC, o governo vai dar apenas aumento de 17,84% no valor médio dos benefícios para 14,6 milhões de famílias neste mês. A promessa era de um aumento imediato de pelo menos 20%.
 
Confira o calendário do pagamento do Auxílio Brasil em novembro:


 
Confira aqui o calendário de dezembro , antecipado pelas festas de fim de ano.
 
O governo já pensa na possibilidade de a PEC dos Precatórios atrasar e não sair em 2021, o que atrasaria também o aumento do valor para R$ 400 mensais. Nesse caso, o governo pode dividir os pagamentos, em uma espécie de “Plano B” .
 
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