As cúpulas do PSL e do DEM se aproximaram de acordo nesta semana para a fusão das siglas. Apesar de as conversas entre os dirigentes dos partidos estarem fluindo, ainda há resistências ao movimento, principalmente entre caciques locais do DEM.
Na terça-feira (31) houve uma reunião na casa de Antonio Rueda, vice-presidente do PSL. Compareceram, além do dono da residência:
A ideia geral é “simples”: usar os fartos recursos eleitorais do PSL para tentar alavancar uma candidatura de 3ª via – daí a furar a polarização Bolsonaro – Lula é outra história.
O candidato seria o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, filiado ao DEM. Rodrigo Pacheco também deseja concorrer ao Planalto. Mas, apesar de participar das conversas sobre as fusões das siglas, é provável que dispute o cargo pelo PSD.
Caso a junção se concretize, a nova sigla teria a maior bancada na Câmara, com 81 deputados, além de 7 senadores.
A tendência é que o número de urna da eventual nova sigla seja o 25 do DEM – e o 17, do PSL, seria descartado. Não se sabe ainda qual seria o nome da possível nova legenda.
No estágio em que as conversas estão hoje, Luciano Bivar seria presidente do novo partido. Também ficariam com pesselistas os diretórios estaduais de São Paulo e do Rio de Janeiro. Caberia ao DEM a Bahia.
Os demais Estados seriam divididos de forma mais ou menos equânime, dependendo de quais seriam os nomes mais fortes das legendas para concorrer ao governo local.