23/06/2021 às 12h01min - Atualizada em 23/06/2021 às 12h01min

Bancada bolsonarista tenta barrar, mas CPI aprova depoimento secreto de Witzel

A CPI da Pandemia aprovou nesta quarta-feira (23) o requerimento para ouvir o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel. Ele já prestou depoimento, mas disse ter outras informações importantes a dar aos membros da comissão, contanto que seja em sessão secreta. O ex-chefe do executivo fluminense alegou ser alvo de ameaças.

A CPI da pandemia aprovou nesta quarta-feira (23) o requerimento para ouvir o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel (PSC). A ideia é que o ex-chefe do executivo fluminense preste depoimento em sessão secreta. O dia do depoimento ainda será definido.

O ex-governador foi à CPI no dia 16 de junho e disse ter informações importantes a revelar, porém num encontro secreto. Witzel alegou ser alvo de ameaças e pode dar informações que vão além da pandemia. Alvo de impeachment, ele disse, por exemplo, que o avanço das investigações do assassinato da ex-vereadora Marielle Franco (PSOL) foi determinante para ele sofrer o que chamou de perseguição.

Na sessão desta quarta-feira, a CPI também determinou a quebra dos sigilos bancário e fiscal de seis entidades responsáveis pela gestão de hospitais no Rio de Janeiro.

Os senadores levantaram o sigilo do Instituto Unir Saúde, do Instituto IABAS, do Instituto Diva Alves do Brasil (IDAB) e das Organizações Sociais (OSs) Mahatma Gandhi, Nova Esperança e Rio dos Lagos.

As quebras de sigilo têm o objetivo de obter mais informações sobre irregularidades na gestão de dinheiro público ao longo da pandemia e para checar informações dadas por Witzel.


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