17/06/2021 às 15h50min - Atualizada em 17/06/2021 às 15h50min

Depois de gastar R$ 48 milhões em auditoria, Bolsonaro reconhece que não há “caixa-preta” no BNDES

Quase três anos depois de se eleger acusando governos petistas de usar o BNDES para supostamente escoar dinheiro público a organizações ligadas ao “Foro de São Paulo”, Bolsonaro reconhece que tudo não passou de fake news. “Eu também pensava que era caixa-preta, mas está disponível, no site do BNDES, todos os empréstimos feitos para outros países”, afirmou.

Jair Bolsonaro (Sem Partido) reconheceu nesta quinta-feira (17) que não há irregularidades em contratos firmados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) durante os governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.

Durante conversa com apoiadores na porta do Palácio do Alvorada, Bolsonaro reconheceu a transparência das operações e atestou que jamais existiu a tal “caixa-preta” do BNDES, um dos motores de sua campanha à Presidência.

“Não foi caixa-preta, na verdade. Está aberto. Eu também pensava que era caixa-preta, mas está disponível, no site do BNDES, todos os empréstimos feitos para outros países”, afirmou Bolsonaro.

Em 2019, já sob o governo Bolsonaro, o banco estatal de desenvolvimento chegou a gastar R$ 48 milhões com auditoria dos contratos de empréstimos a empresas e governos estrangeiros, mas não encontrou qualquer indícios de irregularidades.

Em junho de 2019, após a demissão de Joaquim Levy – ex-ministro de Dilma Rousseff (PT) – da presidência do BNDES, o chefe do Executivo federal insistiu na apuração do destino dos recursos da instituição. Com a indicação do então secretário do Ministério da Economia Gustavo Montezano, a expectativa era de que o banco acelerasse a apuração.


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