O deputado federal Arthur Lira (Republicanos) participou de um esquema de “rachadinha” quando estava na Assembleia Legislativa do Estado de Alagoas, segundo acusação do Ministério Público Federal (MPF). A informação é do jornal O Estado de S. Paulo.
Documentos indicam desvio, entre 2001 e 2007, de R$ 254 milhões dos cofres públicos. De acordo com a publicação, Lira teria movimentado R$ 9,5 milhões em sua conta.
Segundo o processo, o “grupo criminoso” liderado por Lira incluiu na folha de pagamentos funcionários fantasmas. O esquema, diz a acusação, usava empresas de terceiros para simular negociações e empréstimos pessoais como forma de justificar a movimentação financeira nas contas dos parlamentares.
As informações estão em uma ação penal que o líder do Centrão ainda responde na Justiça estadual. O deputado já foi condenado pelo caso na esfera cível.
As investigações apontam que a “rachadinha” na Assembleia de Alagoas ocorreu, em parte, quando Lira ocupava um cargo no comando do Legislativo estadual.
O deputado é o candidato de Jair Bolsonaro (Sem Partido) para suceder Rodrigo Maia (DEM) na presidência da Câmara dos Deputados.