A situação de isolamento político de Jair Bolsonaro (Sem Partido) fez com que ele criasse uma força-tarefa de ministros para buscar contato com alguns dos maiores críticos do governo, na política, no Judiciário e na sociedade civil, para enviar mensagens de paz e dizer que está disposto ao diálogo.
Mas por toda a parte reina a desconfiança de que o Bolsonaro tenta lançar essas pontes apenas porque se sente emparedado com a situação judicial de seus filhos - em especial, do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos), envolvido no escândalo das rachadinhas, informa Mônica Bergamo em sua coluna no jornal Folha de S.Paulo.
Todos temem que Bolsonaro será o mesmo de sempre, um radical de extrema direita que voltará a atacar as instituições caso a situação jurídica se normalize.
Bolsonaro já participou de manifestação em frente ao Exército, e pode voltar a qualquer momento a ameaçar promover rupturas com as instituições democráticas.