13/10/2019 às 02h13min - Atualizada em 13/10/2019 às 02h13min

Bolsonaro defende abrir “caixa-preta” do PSL e diz que pode deixar partido

Em visita a São Paulo, Jair Bolsonaro cobrou transparência sobre o fundo partidário. “Todo mundo tem que saber o que é feito com esse dinheiro”, afirmou.

Jair Bolsonaro disse neste sábado (12) em São Paulo - SP que quer mais transparência do PSL e que o partido deve abrir o que chamou de “caixa-preta”.

Ele também afirmou que existe a possibilidade de deixar a sigla. As declarações ocorrem em meio à crise com o deputado federal Luciano Bivar, presidente do PSL.

Na sexta-feira (11), Bolsonaro e mais 21 parlamentares pediram formalmente acesso às contas do PSL para fazer uma auditoria. Em resposta, a cúpula da legenda decidiu solicitar uma análise das contas da campanha do presidente na eleição do ano passado.

Bolsonaro negou que a briga com o comando do PSL tenha como motivo o controle do dinheiro do fundo partidário.

“Não estou atrás de fundo partidário. Fiz minha campanha com R$ 2 milhões da vaquinha virtual. O partido ganha R$ 8 milhões por mês. É dinheiro público, e todo mundo tem que saber o que é feito com esse dinheiro. É uma caixa-preta que tem que ser aberta pelo PSL”, disse Bolsonaro.

“Nós queremos é transparência. Não quero que apareçam problemas no partido e que, apesar de não fazer parte da executiva, eu venha a ser responsabilizado, como maldosamente têm me responsabilizado pelo que acontece ou aconteceu em qualquer parte do Brasil envolvendo o PSL”, acrescentou.

Questionado sobre a possibilidade de deixar o partido, o presidente respondeu:

“Lógico que existe, não vou negar. Nós queremos ver se há uma maneira de compor, o que é muito difícil, porque a executiva no meu entender tem que abrir, tem que ser democrática”.


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