A inclusão de salões de beleza e academias na lista de atividades essenciais em meio à pandemia contidas no decreto assinado por Jair Bolsonaro (Sem Partido) resultou em críticas de políticos e especialistas de todo o país. Muitos governadores disseram que não irão seguir as diretrizes estabelecidas pelo decreto.
O decreto de Bolsonaro, publicado em uma edição extra do Diário Oficial da União (DOU) vem na contramão das medidas de isolamento social adotadas por estados e municípios para conter o avanço da pandemia do novo coronavírus.
Além disso, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, em abril, que compete a União coordenar as diretrizes a serem seguidas , mas preservando a autonomia dos demais entes federativos, destaca reportagem do jornal O Globo.
Em entrevista ao jornal O Globo, o conselheiro da Sociedade Brasileira de Infectologia Leonardo Weissmann, disse que a medida é contraditória. “Se pensarmos na saúde mental e bem estar das pessoas, é uma medida válida. Porém, do ponto de vista que estamos num momento em que é fundamental contermos a velocidade de propagação do novo coronavírus, já que a curva de crescimento de casos e óbitos não para de crescer, a medida é irresponsável”.