24/05/2024 às 13h54min - Atualizada em 24/05/2024 às 13h54min

PSDB quer Datena candidato à Prefeitura de São Paulo – SP, mas tio de Covas é plano B

Datena tem no currículo político um histórico de desistências. É a quinta vez que o jornalista ensaia disputar uma eleição.

Redação
Portal UOL
Foto: Facebook/Mario Covas Neto e o ex-governador Marconi Perillo em evento do PSDB
O PSDB trabalha para lançar o apresentador José Luiz Datena como pré-candidato à Prefeitura de São Paulo – SP, mas tem como plano B o ex-vereador Mario Covas Neto, filho do ex-governador Mario Covas e tio do ex-prefeito Bruno Covas, as informações são de Stella Borges no Portal UOL.
 
Datena tem no currículo político um histórico de desistências. É a quinta vez que o jornalista ensaia disputar uma eleição. Publicamente e em conversas com lideranças do PSDB, no entanto, ele tem dito que pretende levar até o fim esta candidatura, animado com pesquisas que o colocam com um bom percentual de votos. “Temos que acreditar na palavra dele”, diz uma liderança tucana ouvida pela reportagem.
 
De forma reservada, os tucanos trabalham com cenário em que o apresentador não vá em frente com a candidatura – nem mesmo para vice. Caso isso aconteça, três planos são estudados:
  1. Lançar Covas Neto como cabeça de chapa;
  2. Confirmar o próprio Covas Neto como vice de Tabata;
  3. Apoiar à reeleição do prefeito Ricardo Nunes (MDB).
Os que defendem candidatura própria do PSDB acreditam que é uma forma de unir o partido, rachado após crises. Se esse for o caminho, no entanto, entendem que ele será difícil, mesmo com alguém com a visibilidade de Datena – citam ausência de uma chapa de vereadores e pouco tempo de TV como entraves, diante da ausência de coligação com outras legendas. A candidatura própria com Covas Neto é avaliada como a mais remota das hipóteses.
 
A ala do partido a favor da chapa Tabata-Covas defende que a união esvaziaria o discurso de Nunes de que sua gestão é parte do legado deixado por Bruno. Covas Neto é crítico à aliança feita pelo emedebista com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), contra quem o sobrinho se posicionou. Depois que Bruno morreu em decorrência de um câncer, Bolsonaro se referiu ao tucano como “o outro lá que morreu”.
 
Já o grupo que defende o apoio a Nunes argumenta que esse seria o caminho natural, uma vez que ele era o vice de Covas. A debandada de vereadores ocorreu justamente após a direção paulistana do partido rechaçar apoio ao prefeito – boa parte da militância e dos parlamentares o apoiam, alegando que ele abriga uma série de tucanos em sua gestão. Os críticos dessa corrente, por sua vez, dizem que faltou “reciprocidade” por parte do prefeito por não ter oferecido o lugar de vice ao partido.
 
Decisão final ficará a cargo da executiva nacional, presidida pelo ex-governador Marconi Perillo. Lideranças tucanas têm dito que a escolha vai levar em consideração a estratégia do partido para as eleições presidenciais de 2026, além de compromissos programáticos.
Link
Tags »
Notícias Relacionadas »
Comentários »
Fale pelo Whatsapp
Atendimento
Precisa de ajuda? fale conosco pelo Whatsapp