O ministro da Saúde vai ganhando destaque, nem tanto por suas qualidades, mas por enfrentar Bolsonaro de maneira incisiva. Ao destacar, em reunião de emergência, que a pandemia de coronavírus não é uma “gripezinha”, ele apresentou cenários possíveis para a doença no Brasil e advertiu o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) e outros ministros que, se morrerem mil pessoas, será similar à queda de quatro Boeings.
A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo sublinha que “depois, perguntou: “Estamos preparados para o pior cenário, com caminhões do Exército transportando corpos pelas ruas? Com transmissão ao vivo pela internet?”
A matéria ainda acrescenta que “Mandetta fez um apelo para o presidente criar “um ambiente favorável” para um pacto entre União, Estados, municípios e setor privado para todos agirem em conjunto, unificar as regras e medidas e seguir sempre critérios científicos. Sugeriu, inclusive, a criação de uma central de equipamentos e pessoal, para possibilitar o remanejamento de leitos, respiradores e até médicos e enfermeiros de um Estado outro, rapidamente, dependendo da demanda”.
