O deputado Pedro Cunha Lima (PSDB) pede pressão da opinião pública para a Câmara votar e aprovar sua Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Penduricalhos, que acaba privilégios no serviço público como os auxílios creche, paletó, mudança, livro, saúde, jornais e alimentação.
Ele protestou contra o fato de a elite do serviço público (procuradores, auditores etc.) receber entre R$ 1.200 a R$ 2.500 a título de “auxílio-creche” enquanto apenas 32% das crianças, a maioria muito pobre, têm acesso a creche.
Colegas do deputado paraibano já o abordaram reclamando da sua pregação contra os privilégios. Acham que é “ataque ao Legislativo”.
O Senado não vota projeto de Cunha Lima, aprovado na Câmara, que extingue carro oficial. É que todo senador tem direito a essa mordomia.
A estatal de energia CEB, de Brasília, quebrada e devendo R$ 1,2 bilhão, firmou acordos que a obrigam há anos a pagar “auxílio-babá”.
Pedro Cunha Lima concluiu que o meio onde vive merece a reputação conquistada: “Político tem rejeição porque tem que ter mesmo”.