10 mulheres votaram contra a igualdade salarial, entre elas Rosângela Moro, Carla Zambelli e Bia Kicis

O Projeto de Lei do governo de Luíz Inácio Lula da Silva (PT) que prevê igualdade salarial entre homens e mulheres aprovado na quinta-feira (4), pelos deputados e deputadas da Câmara Federal teve 325 votos a favor e 36 contra. O PL agora segue para o Senado para ser votado.
 
Por orientação da liderança do partido Novo todos os seus integrantes votaram contra para que mulheres que exerçam a mesma função de um homem possam ganhar o mesmo salário, entre outros direitos que há séculos precisam ser reparados pela sociedade.
 
A lista dos contrários “surpreende” por ter 10 mulheres. Dessas, seis são do PL, partido de Jair Bolsonaro, que liberou a sua bancada para votar como quisesse; duas deputadas são do União Brasil, uma do Novo e uma do Cidadania.
 

Confira a lista de mulheres contrárias à igualdade salarial

• Adriana Ventura (Novo)
• Any Ortiz (Cidadania)
• Bia Kicis (PL)
• Carla Zambelli (PL)
• Caroline de Toni (PL)
• Chris Tonietto (PL)
• Dani Cunha (União Brasil)
• Julia Zanatta (PL)
• Rosângela Moro (União Brasil)
• Silvia Waiãpi (PL)

Quem são os homens que votaram contra a igualdade salarial

• Alberto Fraga (PL)
• André Fernandes (PL)
• Bibo Nunes (PL)
• Capitão Alden (PL)
• Carlos Jordy (PL)
• Cb Gilberto Silva (PL)
• Deltan Dallagnol (Podemos)
• Dr. Jaziel (PL)
• Eduardo Bolsonaro (PL)
• Evair de Melo (PP)
• Filipe Martins (PL)
• General Girão (PL)
• Gilson Marques (Novo)
• Junio Amaral (PL)
• Kim Kataguiri (União Brasil)
• Luiz Lima (PL)
• Luiz P. O. Bragança (PL)
• Marcel Van Hattem (Novo)
• Marcio Alvino (PL)
• Mauricio Marcon (Podemos)
• Mauricio do Vôlei (PL)
• Ricardo Salles (PL)
• Rodolfo Nogueira (PL)
• Sargento Fahur (PSD)
• Sargento Gonçalves (PL)

A lista de homens contém 25 nomes, e não 26, que totalizariam 36 votos contrários como apurou a Câmara Federal, porque o deputado Rui Falcão (PT) que aparecia na lista dos contrários informou posteriormente que houve um “erro técnico” e que, na verdade, votou “sim” à proposta, e que já oficiou a Câmara para que sua posição seja alterada.