05/12/2022 às 21h41min - Atualizada em 05/12/2022 às 21h41min

Comissão de Administração Pública da Alesp analisa projeto da CPI das Quarteirizações nesta terça-feira (6)

Proposta oriunda da investigação feita pela CPI visa impedir casos de corrupção em contratos de organizações sociais.

Redação
Assessoria de Imprensa da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp)
Foto: Matheus Batista
Comissão de Administração Pública e Relações do Trabalho da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo deve se reunir nesta terça-feira (6) para analisar o projeto de autoria da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Quarteirizações, que investigou irregularidades em contratos do governo com entidades do terceiro setor.

Projeto de Lei Complementar 35/2020 é resultado do trabalho de parlamentares da Alesp que, durante cinco meses, investigaram convênios, parcerias e contratos firmados pelo Executivo com organizações sociais (OSs), que são entidades consideradas sem fins lucrativos e que, por isso, podem receber incentivos e benefícios do Poder Público.

A proposta, que altera a Lei Complementar 846/1998, busca aprimorar os requisitos para a qualificação de entidades que prestem serviços de interesse público ao Estado, além de estabelecer novos mecanismos para coibir práticas irregulares na hora de se firmar novos contratos.

De acordo com o relatório final da CPI, os novos requisitos visam inibir os casos de corrupção e superfaturamento, além de estipular uma série de regras que devem ser cumpridas pelas organizações sociais para a contratação ou a renovação dos contratos, como o uso dos recursos repassados, metas qualitativas e auditorias para a comprovação de boa gestão.

Pauta
Além do projeto de autoria da CPI das Quarteirizações, a Comissão de Administração Pública e Relações do Trabalho da Alesp deve analisar também outros 37 itens da pauta, que conta com projetos de lei, moções e requerimentos de parlamentares.

Umas das propostas que também devem ser analisadas pelos integrantes da comissão é o Projeto de Lei 2/2020, do deputado Carlos Giannazi (Psol), que propõe que servidoras públicas estaduais possam ter faltas abonadas para a realização do exame preventivo de colo de útero, Papanicolau.

Também está em pauta o Projeto de Lei 482/2020, proposto pelo deputado Bruno Ganem (Podemos), que busca estabelecer como critério de desempate em concursos públicos a capacitação em Libras (Língua Brasileira de Sinais).

A reunião está marcada para as 15h30 desta terça-feira (6) no Plenário Tiradentes da Alesp, e tem transmissão ao vivo pelo canal da Rede Alesp no YouTube.
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