07/10/2022 às 21h15min - Atualizada em 07/10/2022 às 21h15min

Partidos PROS e Solidariedade anunciam fusão e, somados, devem superar cláusula de barreira

Siglas compõem a coligação do ex-presidente Lula e, para 2023, terão sete deputados federais, uma senadora e o governador do Amapá. Solidariedade disputa, ainda, governo de Pernambuco.

Redação
Dirigentes dos partidos PROS e Solidariedade anunciaram nesta sexta-feira (7) um acordo para a fusão das legendas. O comunicado é assinado pelos presidentes das duas siglas, Eurípedes Jr e Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, respectivamente.
 
“Essa unidade é motivada pela identidade, compatibilidade de valores e visão compartilhada do projeto político nacional”, diz o texto divulgado.
 
Os dois partidos integram, atualmente, a coligação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na disputa do segundo turno presidencial.
 
O processo passa agora por “questões burocráticas”, como a convocação de uma convenção e a composição da nova diretoria. A ideia é manter o nome Solidariedade e adotar o número eleitoral do PROS, 90, segundo Paulinho da Força.
 
Cláusula de barreira
Sozinhos, PROS e Solidariedade não conseguiram o número mínimo de votos e de cadeiras no Congresso para ultrapassar a cláusula de barreira.
 
Nas eleições deste ano, o PROS elegeu três deputados: Max do Rio de Janeiro; Toninho Wandscheer do Paraná e Weliton Prado de Minas Gerais. Também é filiada à sigla a senadora Zenaide Maia do Rio Grande do Norte, cujo mandato vai até 2027.
 
Já o Solidariedade elegeu quatro deputados: Áureo Ribeiro do Rio de Janeiro, Marcelo Lima de São Paulo, Maria Arraes de Pernambuco e Zé Silva de Minas Gerais. O partido também elegeu o novo governador do Amapá, Clécio, e disputa o segundo turno do governo de Pernambuco com Marília Arraes.
 
Mesmo somados, os sete deputados ainda ficariam abaixo do mínimo de 11 necessário para superar a cláusula de barreira pelas regras atuais. As siglas atendem ao outro critério definido, no entanto: reúnem ao menos 2% dos votos válidos nacionais, e 1% dos válidos em pelo menos nove estados.
 
Sem uma fusão como a anunciada, as siglas perderiam acesso a verbas dos fundos eleitoral e partidário, além de tempo de televisão e vaga nos debates das eleições 2024 e 2026, por exemplo.
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