07/10/2022 às 15h38min - Atualizada em 07/10/2022 às 15h38min

Bolsonaro autoriza corte de verba na educação que pode deixar 12 milhões de alunos sem livros didáticos

Livros dos estudantes e professores do ensino fundamental podem não chegar a tempo do início do ano letivo de 2023 pelo atraso no cronograma de compra.

Redação
Um bloqueio de recursos do Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD), destinado para a compra de mais de 70 milhões de livros didáticos da rede pública de ensino, pode deixar alunos e professores do ensino fundamental sem livros em 2023.
 
O PNLD, que este ano alcançou R$ 796,5 milhões, teve atraso no repasse e, consequentemente, atraso no cronograma de compra. Por conta disso, cerca de 12 milhões de alunos correm o risco de começar as aulas sem o material didático, informa o jornal O Estado de S. Paulo. Este é o menor valor dos últimos quatros anos empenhado para os livros dos estudantes, considerando o período de janeiro a setembro.
 
O atraso vai ocorrer porque a chegada dos livros às escolas é a última etapa de um processo que começa com uma negociação entre o Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE) e as editoras sobre o preço das publicações. Após a contratação das obras pelo governo, as editoras produzem o material, empacotam e entregam aos Correios, que distribuem às escolas. O processo pode levar cerca de 4 meses para ser finalizado.
 
De acordo com especialistas ouvidos pela reportagem, no ano passado houve um atraso “recuperável” na compra dos livros. Mas, segundo eles, este ano está “atípico” porque nada foi comprado.
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