23/09/2022 às 11h01min - Atualizada em 23/09/2022 às 11h01min

Alta rejeição de Bolsonaro amplia desânimo na campanha, que passa a culpá-lo pelo mau desempenho

Reservadamente, aliados já culpam Bolsonaro por erros recentes; Pesquisa Datafolha mostrou que a rejeição a Bolsonaro se consolidou em 52% dos eleitores.

Redação
“Apesar das declarações de aliados de Jair Bolsonaro (PL), colocando em dúvida os resultados das pesquisas eleitorais, o mais recente levantamento do Datafolha aumentou o clima de desânimo na campanha do candidato à reeleição”, relata o jornalista Gerson Camarotti em sua coluna no portal g1.
 
“Isso porque a pesquisa mostrou que a rejeição a Bolsonaro se consolidou em 52% dos eleitores. Além disso, o levantamento mostrou que o atual presidente se manteve com 33% das intenções de voto”, acrescenta.
 
Ele revela que, “reservadamente, aliados já culpam Bolsonaro por erros recentes. Toda a estratégia da campanha era de diminuir a rejeição a Bolsonaro e, assim, torná-lo mais competitivo”.
 
“Porém, episódios recentes consolidaram a rejeição ao presidente, como os ataques a jornalistas mulheres e a candidatas, o uso eleitoral do funeral da rainha Elisabeth II, e a apropriação política das comemorações do Bicentenário da Independência, quando fez um discurso se declarando ‘imbrochável’”, aponta o jornalista.
 
Camarotti ainda informa que “integrantes da campanha avaliam que o episódio que mais prejudicou Bolsonaro foi o fato de ele ter levantado nova suspeita sobre o sistema eleitoral brasileiro, quando estava em Londres (Inglaterra). Interlocutores próximos de Jair Bolsonaro avaliam que ele deu um “tiro no pé” ao levantar nova suspeição contra a eleição. O presidente costuma atacar as urnas e repetir acusações já desmentidas por órgãos oficiais”.
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