13/08/2022 às 11h56min - Atualizada em 13/08/2022 às 11h56min

FBI apreendeu documentos ultrassecretos e secretos que Trump levou da Casa Branca

Agentes do FBI recuperaram documentos marcados como “ultra secretos”, que Trump teria levado para sua propriedade na Flórida, após deixar a Casa Branca em janeiro de 2021.

Redação
A Justiça dos Estados Unidos divulgou nesta sexta-feira (12) os documentos judiciais sobre os motivos da operação de busca e apreensão sem precedentes ocorrida esta semana na mansão do ex-presidente Donald Trump na Flórida.
 
O mandado de busca na residência de Trump indica três crimes federais que o Departamento de Justiça americano está analisando como parte de sua investigação: violações da Lei de Espionagem, obstrução da justiça e manipulação criminal de registros governamentais
 
Agentes do FBI recuperaram 11 documentos marcados como “ultrassecretos” e “secretos” e “confidenciais”, que Trump levou para sua propriedade na Flórida, após deixar a Casa Branca em janeiro de 2021. No total, a busca levou 20 caixas, além de fotos, conjuntos de materiais governamentais confidenciais e pelo menos uma nota manuscrita.
 
Entre os itens apreendidos pelos agentes federais está um documento sobre o perdão de Roger Stone, um aliado de Trump que foi condenado em 2019 por mentir no Congresso americano.
 
A diligência, classificada de “operação política” por simpatizantes do magnata republicano, foi realizada na segunda-feira (8) na residência de Trump em Mar-a-Lago, em Palm Beach, por agentes do FBI, a polícia federal investigativa dos EUA.
 
O operação de segunda-feira foi a primeira na história dos Estados Unidos na casa de um ex-presidente. Indignado, Trump disse na segunda-feira na Truth Social que seus advogados estavam cooperando “plenamente” com as autoridades quando, “de repente, e sem aviso prévio, Mar-a-Lago foi invadida, às 6h30, por uma quantidade MUITO grande de agentes”.
 
Em particular, se queixou de que os policiais “revistaram os armários da primeira-dama” Melania Trump, “e vasculharam suas roupas e artigos pessoais”. Na quarta-feira (10), ele já havia sugerido que o FBI poderia ter “plantado” provas falsas contra si durante a operação.
 
Em interrogatório de quatro horas no escritório da procuradora-geral do estado de Nova York, Letitia James, que investiga as práticas comerciais da Organização Trump. Segundo a imprensa americana, o ex-presidente invocou mais de 400 vezes o seu direito a não responder perguntas consagrado na Quinta Emenda da Constituição.
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