11/08/2021 às 20h37min - Atualizada em 11/08/2021 às 20h37min
De Simone e Simaria e Ana Hickmann a Milton Neves: veja quem recebeu para fazer propaganda para Bolsonaro
A Secretaria de Comunicação Especial da Presidência (Secom) gastou R$ 4,3 milhões com celebridades para fazer merchandising do governo. Para propagandear o falso “tratamento precoce” contra Covid-19 foram gastos R$ 746 mil.
O governo de Jair Bolsonaro (Sem Partido) pagou, segundo apuração do The Intercept Brasil, pelo menos R$ 4,3 milhões para celebridades fazerem merchandising da atual gestão federal.
Os gastos, executados pela Secretaria de Comunicação Especial da Presidência (Secom), foram direcionados em 2019 e 2020 direto para emissoras próximas a Bolsonaro: Band, Record, SBT e RedeTV!.
Em notas fiscais da Secom entregues à CPI da Pandemia constam “pagamento de cachê” a tais personalidades.
Top 5 do merchan bolsonarista
- Simone e Simaria, dupla sertaneja – R$ 1 milhão
- César Filho, apresentador da Record – R$ 591 mil
- Ana Hickmann, apresentadora da Record – R$ 357 mil
- Datena, apresentador da Band – R$ 174, 7 mil
- Sikêra Júnior, apresentador da RedeTV! – R$ 120 mil
Para propagandear o falso “tratamento precoce” contra a Covid-19, baseado em medicamentos ineficazes contra a doença, o governo gastou R$ 746 mil em cachê de celebridades. R$ 352,6 mil foram pagos a influenciadores e R$ 247,2 mil a radialistas.
Grana recebida pela campanha de “tratamento precoce”:
- César Filho, da Record – R$ 93,6 mil
- Sikêra Júnior, da RedeTV! – R$ 24 mil
- Marcelo de Carvalho, da RedeTV! – R$ 10 mil
- Milton Neves, da Band – R$ 7,2 mil
- Operação Mesquita, programa do Otávio Mesquita no SBT – R$ 6,3 mil
- Benjamin Back, do SBT – R$ 5,6 mil