O Brasil registrou 2.127 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando nesta quarta-feira (30) 518.246 óbitos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias chegou a 1.572 – o menor número desde o dia 9 de março (quando também estava em 1.572). Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -22% e aponta tendência de queda pelo quarto dia seguido, após 39 dias em estabilidade ou alta.
A média móvel de casos da doença também aparece em queda (leia mais abaixo). Uma queda simultânea em mortes e casos não é registrada há mais de dois meses, desde o dia 27 de abril.
Com 55.280 mortes registradas, junho chega ao fim como o quarto mês mais mortal da pandemia. A queda foi pequena em comparação com o mês anterior, já que em maio anotamos 58.679 vítimas, o terceiro pior mês até aqui. Em segundo lugar aparece março deste ano, com 66.868 vítimas. E o mês de abril de 2021 foi o mais letal já registrado, com 82.401 óbitos. Os últimos quatro meses, os mais mortais desde a chegada do vírus, juntos respondem por 50,8% de todos os óbitos da pandemia – ou seja, mais da metade das vítimas em 1/4 do período desde a chegada do vírus.
Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h desta quarta. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.
Nenhum estado apresenta tendência de alta nas mortes. Temos 11 estados em estabilidade; Distrito Federal e outros 15 apontam queda no comparativo com 14 dias atrás.
Em casos confirmados, desde o começo da pandemia, 18.559.164 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 47.038 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 55.484 novos diagnósticos por dia. Isso representa uma variação de -21% em relação aos casos registrados na média há duas semanas, o que indica tendência de queda também nos diagnósticos.
Brasil, 30 de junho
Os dados sobre casos e mortes de coronavírus no Brasil foram obtidos após uma parceria inédita entre G1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL, que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal.
