28/06/2024 às 15h34min - Atualizada em 28/06/2024 às 15h34min

Casos de tuberculose aumentam em Rondônia

No dia da vacina BCG, pediatra explica a importância da imunização infantil.

Redação
Segundo o Ministério da Saúde, são notificados cerca de 80 mil casos de tuberculose por ano no Brasil. Conforme dados do DATASUS, só em 2023, foram registrados 899 casos da doença em Rondônia, um aumento de 23,4% em relação ao ano anterior.
 
A tuberculose é uma doença infecciosa e altamente contagiosa, que afeta principalmente os pulmões, mas também outros órgãos, como ossos, rins, cérebro, estômago e intestino.
 
Apesar da gravidade, a tuberculose pode ser evitada de forma simples, com a aplicação da vacina BCG. Contudo, mesmo sendo gratuito, o imunizante apresenta uma das piores quedas de cobertura vacinal no país.
 
Segundo dados preliminares do Ministério da Saúde, em 2023, houve uma redução de 30% da cobertura vacinal em relação ao ano anterior. Apresentando uma das maiores quedas da última década.
 
Crianças apresentam maior risco
No Dia da Vacina BCG, lembrado em 1º de julho, a pediatra do Hospital Bom Pastor, localizado em Guajará-Mirim – RO, Márcia Guzman, alerta sobre a importância da cobertura vacinal para controlar novos casos de infecção e garantir a saúde infantil.
 
“Quando há baixa cobertura vacinal, as chances de crianças serem infectadas aumentam. Caso elas não sejam vacinadas podem enfrentar sérios problemas respiratórios, ser foco de transmissão e morrer”, alerta a profissional.
 
Entre os principais sintomas estão tosse por mais de duas semanas, produção de catarro, febre, sudorese, cansaço, dor no peito e falta de apetite. Ao identificar algum destes sinais, é essencial buscar atendimento médico para diagnóstico e tratamento.
 
“A vacina está disponível para todos os recém-nascidos no município de Guajará-Mirim, independentemente de ter nascido ou não em nossa maternidade. O objetivo é garantir a proteção contra doenças como a tuberculose, possibilitando o fortalecimento do organismo, especialmente, nas primeiras horas de vida”, alerta Juan Boado, médico e diretor Técnico da unidade.
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