O Brasil registrou 2.215 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando nesta sexta-feira (11) 484.350 óbitos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias chegou a 1.912 --voltando a ficar acima de 1,9 mil após 18 dias. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +4% e indica tendência de estabilidade nos óbitos decorrentes do vírus. Após 51 dias com essa variação em relação a duas semana indicando valores negativos, esta é a primeira vez que a tendência aparece acima de 0%.
É o 24° dia seguido de estabilidade na comparação com duas semanas atrás. Isso significa que o ritmo atual das mortes por Covid tem se assemelhado mais a um platô do que a uma queda ou a um aumento na curva, e isso em patamar bastante elevado.
Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h desta sexta. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.
São agora 32 dias com a média de mortes abaixo da marca de 2 mil. De 17 de março até 10 de maio, foram 55 dias seguidos com essa média acima de 2 mil. No pior momento desse período, a média chegou ao recorde de 3.125, no dia 12 de abril.
Cinco estados aparecem com tendência de alta nas mortes: Amazonas, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Sul.
O estado do Ceará não divulgou novo número de óbitos registrados até as 20h. Segundo a secretaria, o levantamento foi impossibilitado por instabilidade no sistema estadual que concentra os dados.
Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 17.301.220 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 86.061 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 65.609 novos diagnósticos por dia. Isso representa uma variação de +8% em relação aos casos registrados em duas semanas, o que indica tendência de estabilidade também nos diagnósticos.
Brasil, 11 de junho
Os dados sobre casos e mortes de coronavírus no Brasil foram obtidos após uma parceria inédita entre G1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL, que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal.