O Estado de São Paulo começa a vacinar contra a gripe, nesta terça-feira (11), os idosos (pessoas com 60 anos ou mais) e professores das redes pública e privada.
Os novos públicos foram definidos para a segunda etapa da campanha e somam mais 7,8 milhões de pessoas.
Também poderão comparecer aos postos as pessoas que integram grupos da primeira etapa, pois ainda não atingiram a meta de 90% de imunização - para a maioria, a cobertura ainda está abaixo de 30%.
Mesmo com doses disponíveis desde o dia 12 de abril, só foram imunizadas até o momento 978,4 mil crianças (29,6% de cobertura vacinal), 114,7 mil gestantes (26,2%), 342,9 mil profissionais da saúde (22,1%) e 21,4 mil puérperas (29,9%). Também foram vacinados 3,7 mil indígenas (63,7%). (confira abaixo dados por região). Estes quatro grupos totalizam 5,5 milhões de pessoas e cerca de 1,4 milhão delas aderiram á campanha, até o momento.
Visando reduzir aglomerações para reforçar a prevenção à Covid-19, o cronograma da campanha foi dividido em três etapas que se estenderão até 9 de julho.
A terceira e última começa em 9 de junho, alcançando 5,1 milhões pessoas com comorbidades e com deficiência (física, auditiva, visual, intelectual e mental ou múltipla); caminhoneiros, trabalhadores portuários e de transporte coletivo; profissionais das forças armadas, de segurança e salvamento e funcionários do sistema prisional; população privada de liberdade e jovens e adolescentes sob medidas socioeducativas.
Em 2020, o Estado de São Paulo registrou 809 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) atribuíveis ao vírus Influenza e 119 óbitos.
Vacinação gripe e Covid-19: orientações
Quem está nos grupos da campanha de gripe e também estiver entre os públicos da vacinação contra Covid-19 deve respeitar um intervalo de 14 dias para receber doses destinadas a prevenção contra estas doenças.
Se houver interesse em intercalar o cronograma, como o imunizante contra o novo coronavírus é aplicado em duas doses, é possível receber a primeira, aguardar 14 dias para receber a da gripe, e depois esperar no mínimo mais 14 dias para receber a segunda dose contra Covid-19.