21/03/2021 às 11h11min - Atualizada em 21/03/2021 às 11h11min

Justiça boliviana estende para 6 meses prisão de Jeanine Áñez

A Justiça boliviana decidiu aumentar de quatro para seis meses o tempo de detenção da ex-presidente interina Jeanine Áñez, informou a mídia local neste sábado (20).

Detida no dia 13 de março, Janine Añez teve sua prisão preventiva ampliada para seis meses por decisão da Justiça boliviana.

Añez está presa por suspeitas de terrorismo, sedição e conspiração relacionadas ao golpe que levou à renúncia do ex-presidente Evo Morales em 2019. Inicialmente, a política, que se diz alvo de perseguição, ficaria detida preventivamente. Mas, na audiência de apelação, Áñez e dois de seus ex-ministros, Álvaro Coimbra e Álvaro Guzmán, tiveram suas detenções ampliadas por mais dois meses.

“Está confirmada a parte dispositiva da detenção preventiva dos três réus, que havia sido indicada inicialmente como quatro meses, se determina seis meses de investigação como presos preventivos”, afirmou o membro da Segunda Câmara Criminal, Willi Vargas, citado pelo portal El Deber, mencionando uma possibilidade de fuga por parte da ex-presidente interina.

Na última sexta-feira (19), um tribunal de La Paz autorizou a transferência de Jeanine Áñez para um hospital, devido a problemas de saúde que se agravaram desde sua prisão. No entanto, a decisão acabou sendo revogada por outra corte depois, que determinou a prestação de atendimento médico à investigada na própria penitenciária.

De acordo com um laudo médico divulgado por assessores da ex-presidente, Áñez, de 53 anos, sofreria de hipertensão arterial sistêmica e poderia ter um ataque cardíaco em decorrência de uma crise de pressão.


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