O governo de São Paulo regrediu todo o estado à fase vermelha, a mais restritiva da quarentena. A medida entra em vigor na primeira hora do próximo sábado (6) e deve permanecer até o dia 19 de março. O anúncio foi feito pelo governador João Doria (PSDB) nesta quarta-feira (3).
Também foi antecipado para as 20h início do chamado “toque de restrição”. Anunciado no final de fevereiro como complementar ao Plano SP, tinha como objetivo limitar a circulação de pessoas nas ruas das 23h às 5h.
A regra autoriza o funcionamento de padarias, mercados e farmácias, além de escolas e igrejas, que foram incluídas na lista de serviços essenciais por meio de decretos estaduais.
A mudança na classificação do estado ocorre para tentar conter o avanço da pandemia no país, após São Paulo bater recorde de mortos por Covid-19 e internados com a doença.
Atualmente, de acordo com atualização do plano estadual, divulgada na última sexta-feira (26), seis regiões do estado estão na fase vermelha: Araraquara, Bauru, Barretos, Presidente Prudente, Ribeirão Preto e Marília.
Entretanto, algumas prefeituras de cidades da Grande São Paulo e do interior, como Campinas, já tinham determinado medidas mais restritivas do que as do governo paulista.
As novas determinações de endurecimento da quarentena atendem a pedido do Centro de Contingência do Coronavírus e dos prefeitos do estado, que, em reunião nesta terça-feira (2), pediram ações mais efetivas para reduzir a circulação de pessoas.
A fase vermelha é a mais restritiva do Plano SP e permite o funcionamento apenas de setores essenciais da economia, como farmácias, supermercados, postos de combustível e transportes coletivos, como ônibus, trens e metrô.
Na atual configuração da fase vermelha, as escolas podem continuar recebendo alunos com o limite máximo de 35% da capacidade.
O que pode funcionar na fase vermelha?