20/01/2021 às 19h57min - Atualizada em 20/01/2021 às 19h57min

Retorno dos EUA ao Acordo de Paris e OMS estão entre primeiros atos do presidente Joe Biden

Em seu primeiro dia no cargo, novo presidente assinou uma série de atos executivos, muitos revertendo ações de seu antecessor, Donald Trump. Fim do veto migratório a viajantes de países islâmicos e paralisação da construção do muro na fronteira com o México, através do fim do estado de emergência nacional que concedia fundos para a obra, também entraram na lista.

Cumprindo uma promessa de campanha, uma das primeiras ações oficiais de Joe Biden como presidente foi o retorno dos Estados Unidos ao Acordo de Paris, que seu antecessor, Donald Trump, decidiu deixar em 2017.

Além disso, uma série de outros atos executivos foram assinados ainda nesta quarta-feira (20), muitos revertendo medidas tomadas por Trump. Entre os destaques, o retorno à Organização Mundial de Saúde (OMS), e o fim do veto à entrada de cidadãos de países muçulmanos nos EUA.

“Achei que com o estado da nação hoje não há tempo a perder. É começar a trabalhar imediatamente”, disse o presidente.

“Alguns dos atos executivos que vou assinar hoje vão ajudar a mudar o curso da crise da Covid e combater a mudança climática de maneiras que não fizemos até agora... acho que algumas das coisas que vamos fazer serão ousadas e vitais e não há hora melhor para começar do que hoje”, acrescentou.

A paralisação da construção do muro na fronteira com o México também entrou na pauta dos atos executivos, através do fim do estado de emergência nacional que concedia fundos para a obra, bem como a determinação de obrigar o distanciamento social e o uso de máscaras em prédios e áreas federais e por funcionários públicos do governo e terceirizados.

Biden promete ainda para os 100 primeiros dias de governo vacinar 100 milhões e mudar completamente a abordagem de combate à pandemia, para reduzir seu impacto econômico e social.

Durante a assinatura, Biden contou a jornalistas que o ex-presidente Trump deixou uma carta “muito generosa” para ele no Salão Oval, mantendo uma tradição entre presidentes e seus sucessores. “Porque era particular, não falarei sobre ela até que converse com ele. Mas era muito generosa”, disse Biden.

Antes mesmo da assinatura da volta ao Acordo de Paris, a medida já foi saudada pelo presidente francês, Emmanuel Macron.

“Estamos juntos. Seremos mais fortes para enfrentar os desafios de nosso tempo. Mais fortes para construir nosso futuro. Mais fortes para proteger nosso planeta. Bem-vindos de volta ao Acordo de Paris. Muitas felicidades neste dia tão significativo para o povo americano”, disse Macron em uma mensagem.


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