04/01/2021 às 15h39min - Atualizada em 04/01/2021 às 15h39min

Lojistas devem apostar nas liquidações em janeiro, recomenda CDL Jundiaí - SP e Sincomercio

Nesta semana, o Estado de São Paulo retornou à Fase Amarela do Plano São Paulo de Flexibilização em que é permitida a abertura do comércio e de outras atividades não essenciais.

Para começar o ano com um estoque ajustado e planejamento financeiro mais eficiente, o Sindicado do Comércio Varejista de Jundiaí e Região (Sincomercio) e a Câmara de Dirigentes Lojistas de Jundiaí (CDL) recomendam que os empresários apostem nas tradicionais liquidações realizadas no mês de janeiro.

Na opinião de Edison Maltoni, presidente das entidades representativas do comércio, as promoções e queima de estoque no começo do ano são formas para ajustar o volume de produtos armazenados, aumentar as vendas e atrair novos consumidores. “Promoções devem seguir algumas regras para que beneficiem a empresa no curto prazo e não comprometam as operações no longo prazo”, avalia Maltoni.

Ele destaca que o lojista precisa avaliar se haverá custo adicional em estocar as mercadorias até o próximo ciclo de vendas ou se há urgência em aumentar o capital de giro. Segundo ele, o tipo do produto vendido é relevante para definir se haverá liquidações em janeiro. “Se os produtos são perecíveis, especialmente os natalinos, como alimentos típicos, as liquidações são obrigatórias pois a demanda após o Natal cai drasticamente. No caso de itens não perecíveis (até os sazonais como enfeites), as promoções podem ser menos agressivas ou nem serem feitas”, observa.

Ajuste de estoque e atração de novos clientes

Os segmentos de eletroeletrônicos e eletrodomésticos e vestuário também costumam aderir as promoções depois das festas de fim de ano para ajustar os estoques e abrir espaço aos novos produtos a serem lançados.

Por outro lado, as liquidações também têm a finalidade de aumentar o fluxo de caixa e atrair novos clientes. No entanto Maltoni alerta que o empresário deve ter cuidado na redução do preço de venda dos produtos. “É preciso considerar valor de custo da mercadoria, impostos, despesas fixas (como aluguel e salários), gastos variáveis (contas de água, energia, horas extras e fretes) e lucro pretendido. É este último tópico que pode ser alterado para garantir o preço mais competitivo”, pondera.

Horário do comércio

Nesta semana, o Estado de São Paulo retornou à Fase Amarela do Plano São Paulo de Flexibilização em que é permitida a abertura do comércio e de outras atividades não essenciais. O comércio de rua e shoppings pode funcionar com limite de 40% de sua capacidade e no máximo 10 horas por dia, conforme decreto o Decreto nº 29.550 da Prefeitura de Jundiaí. Nova reclassificação do Plano SP será na quinta-feira (7).


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