25/11/2020 às 10h55min - Atualizada em 25/11/2020 às 10h55min

Extrema direita ataca MASP por quadro de PM dançando com membro do PCC

A extrema-direita desferiu críticas ao Museu de Arte de São Paulo (MASP) por causa da obra “Palhac?o e Soldado PM Carvalho”, do artista guatemalteco Alex Donis. A arte mostrou um policial dançando com um criminoso. A pintura faz parte de uma se?rie intitulada “Pas de Deux”, que reúne cenas de inimigos declarados.

O Museu de Arte de São Paulo (MASP) publicou no Instagram no último domingo (22) a obra “Palhac?o e Soldado PM Carvalho”, do artista guatemalteco, naturalizado americano, Alex Donis. A obra de arte está causando polêmica por ter mostrado um policial com a farda da PM de São Paulo dançando com um criminoso que está de fuzil na mão.

A pintura, comissionada para o projeto “Historias da danc?a”, faz parte de uma serie intitulada “Pas de Deux”, que reúne cenas de inimigos declarados em abraços.

Além do conflito entre policiais e as populações marginalizadas, PMs também integram milícias espalhadas pelo País, muito em função dos estímulos do bolsonarismo, que é favorável ao armamento da sociedade para combater a criminalidade.

De acordo com a publicação, o artista fez uma pesquisa cuidadosa ao representar cada figura, com uma atenção aos detalhes específicos que podem traze?-las a? vida.

“Tatuagens de grupos locais, equipamento anti-motim e insignias militares sa?o indicios da guerra das drogas em curso em Sa?o Paulo. Em um momento global atual, onde o protesto e a viole?ncia nas ruas se tornaram sino?nimos de brutalidade policial, Donis imagina outro desfecho para essa crise em termos de paz, amor e unidade atraves da danc?a”, diz a publicação.


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