08/10/2020 às 14h02min - Atualizada em 08/10/2020 às 14h02min

Ex-prefeito de Jarinu, Toninho Lorencini é condenado a devolver quase R$ 600 mil aos cofres da cidade, mas não paga divida

O Ministério Público (MP), através da Promotora Aline Morgado da Rocha, solicitou ao Juiz Peter Eckschmiedt, a intimação de Toninho Lorencini, e sua filha Elisângela Lorencini Zalochi, para que realizem os pagamentos que se encontram em atraso.

Toninho Lorencini , sua filha Elisângela e Antonio Carlos Rodrigues da Silva, o Pardal foram condenados pela Justiça por superfaturamento pela apreensão de animais de grande porte (cavalos), sendo portanto condenados a devolver quase R$ 600.000,00 cada um, aos cofres da cidade.

Ocorre que, Toninho Lorencini e Elisângela pediram o parcelamento do valor em 100 vezes, pagaram 8 parcelas até o mês de junho de 2020 e aparentemente já desistiram de cumprir o que foi determinado pela Justiça, consequentemente as parcelas de julho, agosto e setembro não foram pagas.

Assim, o Ministério Público (MP), através da Promotora Aline Morgado da Rocha, solicitou ao Juiz Peter Eckschmiedt, a intimação de Toninho Lorencini, e sua filha Elisângela Lorencini Zalochi para que realizem os pagamentos que se encontram em atraso.

Caso queira é possível acompanhar esse processo que tem o n° 1002067-95.2017.8.26.0303, acessando: https://esaj.tjsp.jus.br/esaj/portal.do?servico=190090

O Esquema:

Pardal, nos anos de 2003 e 2004, prestava serviços para a Prefeitura, capturando, apreendendo e guardando animais de grande porte encontrados na cidade.

Nesta época Toninho Lorencini era o Prefeito, e Elisângela Lorencini era a chefe de gabinete.

Ocorre que, nos anos de 2003 e 2004, o Código de Posturas não foi cumprido, causando prejuízo aos cofres da cidade. Também não foram cobrados, dos proprietários dos animais apreendidos, nenhuma das despesas referentes a manutenção e tratamento dos mesmos, muito menos as taxas de apreensão.

Nunca houve a publicação de editais previstos no Código de Posturas. O contrato elaborado entre Pardal e Toninho Lorencini, previa que a Prefeitura pagaria á Pardal o valor de R$ 40,00 por captura de animal, mais R$ 10,00 pela manutenção diária.

Em relatórios fajutos Pardal informava que recolhia 60 animais por mês, sendo que quando o DER passou a realizar esse trabalho o máximo que se recolheu foram 17 animais no período de 1 ano.

Esses relatórios fajutos feitos a mão por Pardal eram entregues ao final de cada mês à Elisângela, que fazia os pagamentos.


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