Toninho Lorencini , sua filha Elisângela e Antonio Carlos Rodrigues da Silva, o Pardal foram condenados pela Justiça por superfaturamento pela apreensão de animais de grande porte (cavalos), sendo portanto condenados a devolver quase R$ 600.000,00 cada um, aos cofres da cidade.
Ocorre que, Toninho Lorencini e Elisângela pediram o parcelamento do valor em 100 vezes, pagaram 8 parcelas até o mês de junho de 2020 e aparentemente já desistiram de cumprir o que foi determinado pela Justiça, consequentemente as parcelas de julho, agosto e setembro não foram pagas.
Assim, o Ministério Público (MP), através da Promotora Aline Morgado da Rocha, solicitou ao Juiz Peter Eckschmiedt, a intimação de Toninho Lorencini, e sua filha Elisângela Lorencini Zalochi para que realizem os pagamentos que se encontram em atraso.
Caso queira é possível acompanhar esse processo que tem o n° 1002067-95.2017.8.26.0303, acessando: https://esaj.tjsp.jus.br/esaj/portal.do?servico=190090
O Esquema:
Pardal, nos anos de 2003 e 2004, prestava serviços para a Prefeitura, capturando, apreendendo e guardando animais de grande porte encontrados na cidade.
Nesta época Toninho Lorencini era o Prefeito, e Elisângela Lorencini era a chefe de gabinete.
Ocorre que, nos anos de 2003 e 2004, o Código de Posturas não foi cumprido, causando prejuízo aos cofres da cidade. Também não foram cobrados, dos proprietários dos animais apreendidos, nenhuma das despesas referentes a manutenção e tratamento dos mesmos, muito menos as taxas de apreensão.
Nunca houve a publicação de editais previstos no Código de Posturas. O contrato elaborado entre Pardal e Toninho Lorencini, previa que a Prefeitura pagaria á Pardal o valor de R$ 40,00 por captura de animal, mais R$ 10,00 pela manutenção diária.
Em relatórios fajutos Pardal informava que recolhia 60 animais por mês, sendo que quando o DER passou a realizar esse trabalho o máximo que se recolheu foram 17 animais no período de 1 ano.
Esses relatórios fajutos feitos a mão por Pardal eram entregues ao final de cada mês à Elisângela, que fazia os pagamentos.