O The New York Times, jornal mais influente do mundo e que esteve em conflito com Donald Trump desde o início do mandato do republicano, declarou em editorial apoio ao candidato do Partido Democrata, Joe Biden. De acordo com o periódico, “Sr. Biden não é um candidato perfeito e ele não seria um presidente perfeito. Mas a política não é perfeição. É sobre a arte do possível e sobre encorajar a América a abraçar seus melhores anjos”.
“O Sr. Biden tem a capacidade necessária, tendo passado grande parte de sua carreira focado em questões globais”, continua. “Biden não é um purista ideológico ou um atirador de bombas”.
Joe Biden prometeu ser um presidente de todos os americanos, mesmo daqueles que não o apoiam. Em eleições anteriores, tal promessa pode ter soado banal ou traiçoeira. Hoje, a ideia de que o presidente deve ter os interesses de toda a nação no coração parece quase revolucionária.
O Sr. Biden também prometeu “restaurar a alma da América”. É um doloroso lembrete de que o país está mais fraco, com mais raiva, menos esperançoso e mais dividido do que há quatro anos. Com essa promessa, Biden está garantindo ao público que reconhece a magnitude do que o próximo presidente está sendo chamado a fazer. Felizmente, ele está bem preparado para o desafio - talvez especialmente.
Em meio a um caos implacável, Biden está oferecendo a uma nação ansiosa e exausta algo além de política ou ideologia. Sua campanha está enraizada na firmeza, experiência, compaixão e decência.