30/08/2020 às 12h10min - Atualizada em 30/08/2020 às 12h10min

Outra menina de 11 anos do Espírito Santo engravida após ser estuprada

Suspeito é o ex-companheiro da avó, que tem a guarda da menina. Caso corre em sigilo e nem a cidade onde ocorreu foi revelada.

Uma menina de 11 anos engravidou após ser estuprada, também no Espírito Santo. O principal suspeito é o ex-companheiro da avó, que tem a guarda da criança. Ele se apresentou à polícia na manhã do sábado (29).

Já existia um mandado de prisão em aberto contra ele por descumprir uma medida protetiva contra uma integrante da família. Por telefone, o advogado de defesa do suspeito disse que não iria se posicionar sobre o caso e que tudo será esclarecido durante o processo.

Além dele, o padrasto da menina também chegou a ser preso na última quinta-feira (27) como suspeito do crime, mas foi liberado. Ele negou ter tido relações sexuais com a enteada. Disse ainda que “raramente via a menina”. Apenas o exame de DNA, já solicitado pela polícia, poderá identificar o criminoso.

A vítima está grávida de oito semanas. A gestação foi descoberta depois que a criança foi atendida em uma unidade de saúde do município. O estupro não teria acontecido na residência onde a menina mora, mas o local não foi divulgado.

A pedido da família da vítima, o município onde o fato aconteceu não será revelado. O caso, por envolver menor de idade, corre em segredo de justiça. A reportagem do Portal UOL obteve acesso às informações por meio de um advogado que está auxiliando a família.

O caso é parecido com o da menina de 10 anos que, também no Espírito Santo, foi estuprada e engravidou. Um tio dela é o principal suspeito, e um exame de DNA confirmou que ele era o pai do bebê. A menina foi submetida a um aborto, com autorização judicial.

Da mesma forma que no caso anterior, a menina de 11 anos do norte do Espírito Santo também tem direito a um procedimento de interrupção da gravidez.

“Informamos que ainda não foi adotada nenhuma medida legal quanto à interrupção da gravidez ocasionada pelo crime. É que a vítima sequer foi submetida a atendimento médico por profissional ginecologista/obstetra até o presente momento”, diz nota da defesa.

Com informações do Portal UOL


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