Operação da polícia mira estúdios de tatuagem acusados de usar tintas e agulhas vencidas na capital paulista

Uma operação da Polícia Civil mira três estúdios acusados de usar tintas e agulhas vencidas para tatuar clientes. A ação, denominada Stigmata, aprendeu nesta segunda-feira (23) mais de 125 frascos, 66 agulhas e 18 cânulas de piercings fora da data de validade nos estabelecimentos localizados em Perdizes, na Liberdade e no Tatuapé, bairros da capital paulista.
 
A operação que visa combater a utilização irregular de pigmentos não autorizados pelo órgão regulador em estúdios de tatuagem e o uso de acessórios com data de validade vencida foi desencadeada por policiais do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC) após denúncias anônimas.
 
A utilização desses produtos pode causar graves problemas de saúde porque suas composições são formadas por pigmentos com metais pesados, como titânio, chumbo, mercúrio e nióbio, que, quando aplicados na pele, entram na corrente sanguínea.
 
As equipes foram recebidas pelos homens apontados como os responsáveis pelos estúdios. Durante a vistoria, os policiais apreenderam nos três estabelecimentos 125 frascos de tinta, 37 cartelas de batoques, 66 agulhas, 8 agulhas curvas e 18 cânulas, além de 17 garrafas de cerveja, todos com a validade oculta ou vencida.
 
Os produtos foram apreendidos e encaminhados para perícia, e os inquéritos foram instaurados para a apuração dos fatos. Ao todo, nove agentes, em três viaturas, participaram da ação.