22/06/2020 às 17h15min - Atualizada em 22/06/2020 às 17h15min

Quando o atendimento hospitalar não pode esperar o final da pandemia

O Dr. Iuri Tamasauskas, coordenador da cirurgia geral do Hospital Albert Sabin de SP, fala sobre os cuidados hospitalares a serem adotados para procedimentos urgentes em épocas de pandemia.

Devido à pandemia provocada pelo novo coronavírus, muitos pacientes têm deixado de procurar atendimento médico pelo receio, e até medo de se contaminar. Contudo, existem procedimentos inadiáveis e que demandam urgência.

As principais patologias de tratamento cirúrgico consideradas urgentes, ou seja, com potencial de mortalidade caso não sejam resolvidas em tempo hábil e que, portanto, não podem ser adiadas são apendicite aguda, colecistite aguda (infecção da vesícula biliar causada por pedra na vesícula), obstrução do intestino (seja por tumor, por "torção" do intestino ou por uma hérnia abdominal encarcerada) e infecções que cursem com abscesso que necessitem drenagem cirúrgica. Vítimas de trauma (acidentes e agressões) também se encontram nesse estado.

O Hospital Albert Sabin de São Paulo, junto com uma equipe de profissionais altamente capacitada, adotou diversas medidas para garantir maior segurança e minimizar os riscos de contaminação. Tais critérios vão desde o fluxo adequado para atendimento, internação e manejo, até o pós-cirúrgico e alta dos pacientes de urgência em cirurgia geral.

“No HAS, cada paciente é avaliado individualmente, focando em sua patologia para que o melhor fluxo seja definido. No contexto atual da pandemia, pacientes cirúrgicos são internados em setores do hospital distintos daqueles destinados aos pacientes diagnosticados com a COVID-19. Além disso, há todo o preparo de internação, cirúrgico e pós-operatório no que se refere às equipes médicas e de enfermagem, transporte do paciente no ambiente hospitalar, uso de EPIs e demais cuidados”, explica o Dr. Iuri Tamasauskas, coordenador da cirurgia geral do hospital.

Recomenda-se ainda que o paciente permaneça internado sem acompanhantes, de forma a diminuir os riscos de exposição e de novos casos de COVID-19. Para aqueles que permanecerão por maior tempo de internação, deve-se também limitar a quantidade de visitas. A exceção se dá aos idosos ou indivíduos com maior grau de dependência.

“Vale lembrar que além de os pacientes de urgência em cirurgia geral serem atendidos seguindo fluxo próprio no ambiente físico, diferente daquele destinado aos casos suspeitos de infecção pelo novo coronavírus, as equipes médicas e de enfermagem também não são as mesmas designadas aos cuidados da COVID-19, fato esse que ajuda em muito a não propagação da doença”, finaliza o Dr. Tamasauskas.

Para saber mais, assista o vídeo: https://youtu.be/HXNw5ofx0kg


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