Os repasses de servidores do gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) para Fabrício Queiroz equivalem, em pouco mais de dez anos, a 40% dos seus salários. A reportagem é do Portal UOL.
O levantamento foi feito pelo UOL com base nos dados do documento encaminhado pelo Ministério Público (MP) à Justiça para pedir a prisão provisória de Queiroz, acusado de ser o operador financeiro de um esquema de rachadinha. De acordo com a investigação, Queiroz recolheu R$ 2 milhões repassados por 11 ex-assessores entre abril de 2007 e dezembro de 2018.
Os recolhimentos eram feitos próximos às datas dos pagamentos dos salários dos servidores da Alerj. Eles eram ligados a Queiroz por relações de parentesco, vizinhança ou amizade, aponta o MP.