No vídeo gravado a partir da reunião do conselho de ministros no dia 22 de abril, Jair Bolsonaro (Sem Partido) teria defendido trocas no comando da Polícia Federal (PF) do Rio de Janeiro para tentar evitar que familiares e amigos seus fossem “prejudicados” em investigações em curso.
O vereador Carlos e o senador Flávio Bolsonaro são alvos de cinco procedimentos de investigação no Ministério Público (MP) que apuram a existência de funcionários fantasmas em seus gabinetes e a possível devolução de parte de seus salários, prática conhecida como rachadinha.
Segundo o jornal O Globo, no caso de Carlos, são sete familiares na mira do Judiciário. Ana Cristina Siqueira Valle, ex-mulher de Bolsonaro e que foi chefe de gabinete do filho ‘02’, além de outros seis parentes dela são investigados.
No inquérito sobre Flávio, outros 12. Entre eles, estão o avô dele, João Braga, o primo Léo Índio e mais dez familiares de Ana Cristina, incluindo também o ex-sogro, José Procópio Valle.