05/05/2020 às 12h48min - Atualizada em 05/05/2020 às 12h48min

Homem que agrediu enfermeiras e enfermeiros trabalha no Ministério dos Direitos Humanos

Enfermeiros homenageavam os 55 colegas de profissão mortos por conta da pandemia do novo coronavírus.

O homem que agrediu enfermeiras e enfermeiros na semana passada, na Praça dos Três Poderes durante um ato realizado por profissionais da categoria é funcionário terceirizado do Ministério da Mulher, Família e dos Direitos Humanos, pasta comandada pela ministra Damares Alves, informa reportagem de Flávio Costa, do Portal UOL.

Renan da Silva Sena é engenheiro e exerce a função de analista de projetos do setor socioeducativo contratado pela empresa G4F Soluções Corporativas Ltda. Esta, por sua vez, tem um contrato com o ministério no valor de R$ 20 milhões.

A pasta afirmou que pediu a demissão de Renan Sena no dia 23 de abril. Não há, no entanto, nenhuma documentação que prove o ato.

O Renan Sena é missionário da Igreja Batista Vale do Amanhecer. Desde fevereiro, ele também presta serviços à Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. Uma de suas atuações é na execução de medidas destinadas a adolescentes em conflitos com a lei.

Entenda o caso

No dia 1° de maio, cerca de 60 enfermeiros homenageavam pacificamente 55 colegas de profissão mortos por conta da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) na Praça dos Três Poderes quando foram alvo de ataques por parte de apoiadores de Jair Bolsonaro (Sem Partido).

“Vocês não vão destruir essa nação”, disse Renan Sena usando roupas com as cores verde e amarelo, chamando os profissionais de “analfabetos funcionais” e “esquerdopatas”. “Nós vamos varrer os comunistas desta nação”, continuou ele.

Renan participava de um do ato que pedia intervenção militar e fechamento do Congresso.


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