03/04/2024 às 11h45min - Atualizada em 03/04/2024 às 11h45min

Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente tem início em Brasília – DF

Durante abertura da 12ª CNDCA, o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, criticou discursos negacionistas e anticiência durante pandemia de Covid-19.

Redação
Agência Gov
Foto: Clarice Castro/Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC)
O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, proferir aula magna durante a cerimônia de abertura da 12ª Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CNDCA), Silvio Almeida, terça-feira (2), em Brasília – DF, e afirmou que a pandemia de Covid-19 revelou discursos negacionistas e anticiência que trouxeram prejuízos, em especial, às crianças e adolescentes brasileiros. O ministro ainda destacou a importância da participação do público infantojuvenil na elaboração conjunta das políticas públicas.
 
Aproveitando o tema central da 12ª CNDCA, que é a garantia da proteção de crianças e adolescentes no contexto pandêmico e pós-pandemia, Silvio Almeida afirmou que a pandemia foi um gatilho para revelar o que de pior estava escondido no Brasil e no mundo. “A pandemia revelou o negacionismo, o discurso anticiência, o discurso anti-intelectualista, como se estudar fosse um coisa ruim, como se a ciência fosse coisa ruim”, disse.
 

Ao falar para uma plateia lotada de delegados que vieram de todas as regiões do País, Silvio Almeida chamou atenção ainda para o espaço dado pela Conferência. “Uma coisa bonita, tocante e avançada é o fato de crianças e adolescentes não serem apenas objeto das políticas públicas, mas serem também sujeitos, construtores, artífices dessa política”, ressaltou.
 
“Essa conferência foi construída a muitas mãos, que bom saber que muitas dessas mãos foram mãos de crianças e adolescentes, mãos que ajudaram a moldar esse monumento coletivo, a participação social e, mais do que isso, popular”, enfatizou Silvio Almeida, acrescentando estar “tocado” por saber que as crianças e adolescentes trouxeram propostas de cada canto do Brasil para a melhoria dos direitos da infância e da juventude.
 
Iniciativa do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) em parceria com a Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (SNDCA/MDHC), a conferência ocorre em Brasília até a próxima quinta-feira (4) e reúne mais de mil delegados de todo o País. Durante a solenidade desta terça-feira, foi anunciada a campanha “Se renda à infância”, que destina parte do Imposto de Renda a projetos voltados a crianças e adolescentes.
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