12/03/2024 às 21h48min - Atualizada em 12/03/2024 às 21h48min

Na ONU, lideranças brasileiras defendem prioridades para mulheres no G20

Primeira-dama e ministra das Mulheres do Brasil citaram pautas em debate no G20 que incluem o trabalho não remunerado das mulheres, redistribuição do trabalho doméstico e a igualdade salarial entre gêneros.

Redação
Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
Foto: Cláudio Kbene
A primeira-dama do Brasil, a socióloga Rosângela Lula da Silva, e a ministra das Mulheres Cida Gonçalves participaram, nesta terça-feira (12), de uma reunião temática na 68ª sessão da Comissão sobre a Situação da Mulher (CSW, na sigla em inglês) das Nações Unidas em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Janja foi designada pelo governo federal para integrar a comitiva que representa o Brasil na ONU.
 
Durante uma mesa redonda sobre igualdade de gênero, empoderamento das mulheres e estratégias para acabar com a pobreza de mulheres e meninas, Janja citou a escritora brasileira Carolina de Jesus, dizendo que a realidade da fome ecoa como uma denúncia política, uma vez que, em um mundo de abundância, a escassez persiste como escolha deliberada.
 
A socióloga destacou que a desigualdade de gênero se manifesta de forma exacerbada, com a insegurança alimentar afetando mais mulheres do que homens em todo o mundo. Ela falou da importância da Aliança Global de Combate à Fome e Pobreza, lançada durante a presidência brasileira do G20, e reforçou que a Aliança busca mobilizar recursos para políticas públicas eficazes. Segundo ela, o financiamento dessas políticas torna-se um desafio, destacando a necessidade de discutir a reforma da arquitetura financeira global.
 
Para concluir, a primeira-dama ainda ressaltou o aumento da violência política de gênero e misoginia, enfatizando que estes temas representam um desafio para o pleno protagonismo feminino.
 
A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, também participou da sessão da Comissão sobre a Situação da Mulher. Ela destacou o fortalecimento das instituições para promover a igualdade de gênero, combater a pobreza e violência, e incluir mulheres na resolução de conflitos. Também enfatizou a necessidade de investir em igualdade de gênero para o desenvolvimento. A ministra também citou iniciativas de combate à desigualdade, incluindo a Lei da Igualdade Salarial e Remuneratória e a formulação de uma Política Nacional de Cuidados, reconhecendo o trabalho não remunerado que sobrecarrega as mulheres.
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