20/10/2023 às 17h03min - Atualizada em 20/10/2023 às 17h03min

Maior delegação brasileira da história e amplo suporte do Bolsa Atleta são marcas do Brasil no Pan de Santiago

Cerimônia de abertura será nesta sexta-feira (20). País terá 635 atletas em ação, e 469 (73,8%) contam com apoio do Bolsa Atleta atualmente. Meta é manter-se no top 3 no quadro de medalhas após campanha histórica na última edição, em Lima 2019.

Redação
Agência Gov
Foto: Rafael Bello/Comitê Olímpico do Brasil (COB) – Medalhista de bronze na natação nos Jogos Olímpicos de Tóquio, Fernando Scheffer integra o Bolsa Atleta e será um dos porta-bandeiras da delegação brasileira na cerimônia de abertura do Pan de Santiago
Quando a cerimônia de abertura dos Jogos Pan-Americanos de Santiago tiver início, nesta sexta-feira (20) às 20h30, no Estádio Nacional do Chile, o Brasil marcará mais um capítulo especial na história da maior competição esportiva do continente americano.
 
Na capital chilena, o país está representado pela delegação nacional com o maior número de atletas em uma edição dos Jogos Pan-Americanos. A todo, 635 atletas (352 homens e 283 mulheres), incluindo os reservas, disputarão 60 modalidades, das quais 33 vão distribuir vagas olímpicas ou pontos para classificação para os Jogos Olímpicos de Paris 2024.
 
Do total de atletas no Chile, 469 são contemplados atualmente pelo programa Bolsa Atleta do Governo Federal, ou seja, respondem por 73,8% da delegação. O investimento direto nesse grupo para 2023 é de R$ 20,69 milhões por parte do Governo Federal. Levando em conta os atletas que já receberam o benefício pelo menos uma vez na carreira, o número sobe para 579 (91%).
 
Ao todo, o time do Brasil em Santiago conta com mais de mil pessoas. O número é igualmente marcante, pois trata-se da maior delegação esportiva da história do país em uma competição no exterior.
 
O ministro do Esporte, André Fufuca, está em Santiago como representante do Governo Brasileiro para a cerimônia de abertura. Ele destacou o apoio aos atletas e afirmou que a competição é mais um passo importante para o fortalecimento do esporte em nossa sociedade.
 
“O Brasil vem dessa vez com sua maior comitiva de atletas, são mais de 600, e com força total em todos os esportes. Temos certeza de que o Brasil sairá vitorioso e fará história. O Ministério do Esporte, em nome do presidente Lula, também vem ajudando. Acabamos de ter o recorde no número de atletas beneficiados pelo Bolsa Atleta. Estamos unidos, em parceria com as confederações e comitês, para que o Brasil possa se desenvolver e ser essa potência que todos nós queremos”, afirmou.
 

TOP 3
No desfile de abertura da 19ª edição dos Jogos Pan-Americanos caberá a dois medalhistas olímpicos dos Jogos de Tóquio 2021 a honra de levar a bandeira brasileira: Fernando Scheffer, da natação, e Luísa Stefani, do tênis. Encerrado o desfile, o objetivo do Brasil será se destacar entre os mais de 7 mil atletas, de 40 países, que participam da competição até 5 de novembro.
 
Na última edição do Pan, disputada em 2019, em Lima, no Peru, o Brasil fez história e bateu seu recorde de medalhas de ouro (54) e de pódios (169). Com isso, terminou a competição em um histórico segundo lugar no quadro geral de medalhas, repetindo o feito dos Jogos Pan-Americanos de 1963, realizados em São Paulo. No Peru, os atletas brasileiros ainda conquistaram 29 vagas olímpicas para os Jogos de Tóquio.
 
Com esse retrospecto, o Brasil espera manter-se entre os três primeiros no quadro de medalhas e conquistar o maior número possível de vagas para as Olimpíadas de Paris 2024. Atualmente, o país já tem 105 vagas garantidas para os Jogos da França.
 
“Sempre queremos fazer hoje melhor do que ontem. O resultado de Lima foi sensacional, o sarrafo de resultados aumentou, mas a gente quer fazer melhor, a gente sabe que pode evoluir. Estamos confiantes em todo o trabalho que foi feito nesses últimos quatro anos e queremos consolidar a nossa posição ente os três primeiros países na classificação final do quadro geral de medalhas dos Jogos Pan-Americanos”, afirmou Rogério Sampaio, diretor-geral do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e chefe da missão brasileira em Santiago.
 
Estrelas
No Chile, o Brasil compete com um time muito forte, composto por medalhistas olímpicos, mundiais e grandes estrelas do esporte. A lista conta com nomes como os campeões olímpicos Rebeca Andrade, da ginástica artística; Ana Marcela Cunha, da maratona em águas abertas; Isaquias Queiroz, da canoagem velocidade; e Martine Grael e Kahena Kunze, bicampeãs olímpicas na vela, todos contemplados pelo Bolsa Atleta.
 
Após ter brilhado tanto nos Jogos Olímpicos quanto no Mundial, Rebeca Andrade viverá em Santiago mais uma passagem marcante de sua carreira. “É meu primeiro Pan. Então, estou muito animada e feliz de estar aqui. As meninas que vivenciaram esse momento também já têm mais experiência, estão dividindo essa energia e essa paixão comigo. Está sendo sensacional. Espero que seja uma excelente competição pra gente”, disse a ginasta.
 
O sentimento é o mesmo da lutadora de taekwondo Sandy Macêdo, outra atleta contemplada pelo programa de patrocínio do Governo Federal. "É a competição mais esperada da minha carreira. Desde 2021 estou me preparando muito. A Bolsa é importantíssima para mim, me ajuda a lutar fora, em outros países, o que é essencial para pontuar no ranking e conseguir estar em grandes competições. Sem o Programa, eu não teria conseguido”, agradeceu.
 
Neste sábado (21) serão conhecidos os primeiros medalhistas do Pan de Santiago e o Brasil pode conquistar seus primeiros pódios. As competições de saltos ornamentais, natação, ciclismo mountain bike, ginástica artística, skate, tiro esportivo, escalada, taekwondo e levantamento de peso premiarão os atletas com melhor desempenho.
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