02/07/2023 às 10h37min - Atualizada em 02/07/2023 às 10h37min
Os alimentos que a OMS considera cancerígenos; veja lista
Agência vinculada à Organização Mundial da Saúde deve declarar que o adoçante aspartame faz parte da lista. Órgão também recomenda de baixa ingestão de carne processada e de álcool.
Redação
Foto: Divulgação A Organização Mundial da Saúde e sua agência vinculada, a Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer, identificaram alguns alimentos que são considerados cancerígenos. Essa lista inclui:
Aspartame O aspartame é um dos adoçantes artificiais mais comuns, usado em produtos como refrigerantes dietéticos.
A Iarc está prestes a declará-lo como um possível cancerígeno. A decisão será anunciada em breve e busca promover pesquisas adicionais para avaliar os perigos potenciais.
Bebidas alcoólicas A OMS destaca que o consumo de álcool está relacionado a mais de 200 doenças e lesões, incluindo certos tipos de câncer.
O álcool representa um ônus social e econômico significativo e é aconselhável limitar seu consumo.
Carnes processadas A ingestão de carnes processadas, como presunto, salsicha, linguiça, bacon, salame, mortadela, peito de peru ou blanquet de peru, está associada ao risco de câncer de intestino. Recomenda-se evitar o consumo desses alimentos o máximo possível.
Além disso, a Iarc sugere limitar o consumo de carne vermelha como forma de prevenir o câncer de intestino.
A orientação é evitar consumir mais de cerca de 500 gramas de carne vermelha por semana.
A OMS também fornece diretrizes gerais para uma dieta saudável, a fim de reduzir o risco de câncer. Isso inclui manter um peso corporal normal, evitar bebidas açucaradas e alimentos ultraprocessados, ser fisicamente ativo por pelo menos 30 minutos por dia, priorizar alimentos de origem vegetal, limitar o consumo de carne processada e carne vermelha, e limitar o consumo de bebidas alcoólicas.
As recomendações visam reduzir o risco de câncer, mas cada pessoa deve levar em consideração sua saúde e necessidades individuais ao tomar decisões alimentares.
Consultar um profissional de saúde ou nutricionista também pode ser útil para obter orientações personalizadas.