29/03/2023 às 21h17min - Atualizada em 29/03/2023 às 21h17min
Anvisa suspende fabricação e venda de alimentos da marca Fugini
Inspeção do órgão identificou irregularidades em fábrica da empresa, localizada em Monte Alto – SP.
Redação
Foto: Reprodução/Fugini – Alimentos produzidos pela empresa Fugini A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu a fabricação, comercialização, distribuição e uso de alimentos da marca Fugini produzidos em uma das unidades da empresa.
A medida é válida para os produtos em estoque na fábrica localizada em Monte Alto – SP.
A empresa produz molhos de tomate, conservas vegetais e outros molhos, como maionese e mostardas.
De acordo com a Anvisa, uma inspeção sanitária na fábrica de Monte Alto identificou falhas graves relacionadas à higiene, controle de qualidade e segurança das matérias-primas, controle de pragas, rastreabilidade, entre outros. A medida é preventiva.
A decisão da Anvisa é de 27 de março e foi divulgada nesta quarta-feira (29).
Recolhimento de lotes de maionese A Anvisa afirma que, na quinta-feira (30) vai publicar uma resolução para determinar a retirada do mercado os lotes de maionese da marca produzidos na planta de Monte Alto no período de 20/12/2022 a 21/03/2023. O motivo é o uso de matéria-prima vencida na fabricação da maionese.
A medida determina o recolhimento de todas as apresentações da maionese da marca Fugini, com vencimento em janeiro, fevereiro ou março de 2024. A proibição vale também para todos os lotes a vencer em dezembro de 2023 com numeração iniciada por 354.
“Estabelecimentos comerciais e consumidores que tiverem lotes do produto não devem utilizá-los e devem entrar em contato imediato com a empresa Fugini Alimentos Ltda., que deverá realizar seu recolhimento”, afirmou a agência.
A inspeção foi realizada de forma conjunta com o Centro de Vigilância Sanitária de São Paulo e Vigilância Sanitária Municipal de Monte Alto. “Essas falhas podem impactar na qualidade e segurança do produto final”, informou a Anvisa.
“A suspensão da fabricação ficará válida até que a empresa adeque o processo de fabricação de seus produtos às Boas Práticas de Fabricação”, afirmou a agência reguladora.