19/02/2023 às 21h21min - Atualizada em 19/02/2023 às 21h21min

Chuva recorde deixa 24 mortos e põe cidade em estado de calamidade em São Paulo

De acordo com o governo do estado, em menos de 24 horas o acumulado de chuva ultrapassou os 600 mm em alguns pontos do litoral.

Redação
Foto: Divulgação/Prefeitura de Ilhabela - SP
As fortes chuvas que atingem o litoral norte de São Paulo desde sábado (18) deixaram um rastro de destruição e mortes. De acordo com a Defesa Civil do estado, 24 mortes já foram confirmadas – 23 em São Sebastião e uma em Ubatuba. Há também 228 pessoas desalojadas e 338 desabrigadas.
 
Uma criança de 7 anos morreu em um deslizamento de terra em Ubatuba, uma mulher de 40 anos e um bebê de 9 meses morreram em São Sebastião, que decretou estado de calamidade pública neste domingo (19).
 
De acordo com o governo do estado, em menos de 24 horas o acumulado de chuva ultrapassou os 600 mm em alguns pontos do litoral. As áreas mais atingidas estão entre Bertioga (683 mm) e São Sebastião (627 mm). Tais índices pluviométricos são dos maiores já registrados no país em curto período e em situação não decorrente de ciclone tropical.
 
O índice pluviométrico refere-se à quantidade de chuva por metro quadrado em determinado local e período. Nesse cálculo, 1 mm de chuva equivale a 1 litro de água por metro quadrado. Assim, no caso em que o volume de chuva registrado é de 600 mm, significa que choveu 600 litros de água para cada metro quadrado.
 
O Corpo de Bombeiros informou que recebeu um número recorde de chamadas para socorro – só para São Sebastião foram 481 solicitações. A Defesa Civil alertou para que evitem se deslocar para o litoral norte em razão da quantidade de interdições nas estrada
 
A chuva também impactou o fornecimento de água. Segundo o governo do estado, algumas estações de tratamento foram afetadas pela enxurrada, que arrastou troncos, pedras e muita lama, e técnicos da Sabesp tentam desde a madrugada restabelecer o serviço. Caminhões-pipa estão disponíveis para hospitais e áreas mais afetadas. A recomendação é que as pessoas economizem água.
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