09/02/2023 às 21h00min - Atualizada em 09/02/2023 às 21h00min

Duas emas cuidadas pela Presidência da República morrem vítimas de obesidade

Animais foram alimentados com restos de comida humana durante os anos da gestão de Jair Bolsonaro (PL), o que contribuiu para problemas de saúde.

Redação
Portal UOL
Duas emas que moravam na Granja do Torto, uma das residências mantidas pela Presidência da República, morreram vítimas de obesidade. Segundo o Portal UOL, elas teriam sido alimentadas com restos de comida humana durante os anos da gestão de Jair Bolsonaro (PL), e isso levou os animais a desenvolverem problemas de saúde.
 
Segundo o site, documentos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis(Ibama) e da Casa Civil mostraram que animais estavam sem acompanhamento veterinário e vivendo em instalações inadequadas para a espécie.
 
No lugar da ração que deveria ser administrada eram colocados arroz, milho e outros carboidratos. O motivo se deve a redução de um terço do orçamento anual para alimentação dos animais, que passou de R$ 20 milhões para R$ 7 milhões, em 2022. Além das emas, a Granja do Torto abrigava também quatro papagaios, três araras-canindé, dois pavões, um periquito-de-encontro-amarelo e um pássaro-preto, que foram levados ao Zoológico de Brasília – DF para observação.
 
Durante sua gestão, Bolsonaro exonerou o veterinário da presidência, o que permitiu que os animais entrassem na “dieta” sem o acompanhamento adequado. Na autópsia preliminar feita nas emas mortas, foi identificado excesso de gordura visceral, abdominal e no fígado. O laudo final sobre as mortes deve sair nas próximas semanas. Atualmente, há 17 emas na Granja do Torto e 38 no Palácio da Alvorada.
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