06/01/2023 às 18h10min - Atualizada em 06/01/2023 às 18h10min

Moraes decreta prisão preventiva de 11 bolsonaristas acusados de terrorismo em Brasília – DF

Eles estavam em prisão temporária e foram alvos da Operação Nero, que investiga ataque a prédio da PF e destruição de carros e ônibus. Quatro pessoas estão detidas e sete foragidas.

Redação
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decretou a prisão preventiva de quatro investigados por atos de vandalismo em Brasília – DF no fim do ano passado.
 
Eles foram alvos da Operação Nero – realizada no dia 29 de dezembro – quando tiveram a prisão temporária determinada por Moraes por envolvimento no ataque ao prédio da PF e na destruição de carros e ônibus em Brasília. A prisão preventiva não tem prazo para terminar.
 
À época, eles disseram que agiram em reação à prisão de José Acácio Serere Xavante, que se diz cacique do povo Xavante e que também está envolvido em atos antidemocráticos.
 
Os ataques ocorreram em 12 de dezembro – dia da diplomação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
 
Tiveram a prisão preventiva decretada:
  • Joel Pires Santana;
  • Klio Damião Hirano;
  • Átila Franco de Mello;  
  • Samuel Barbosa Cavalcante.
Estão foragidos:
  • Allan Diego dos Santos;
  • Helielton dos Santos;
  • Walace Batista da Silva;
  • Silvana da Silva;
  • Wenia Morais Silva;
  • Ricardo Aoyama;
  • Wellington Macedo. 
Além dos 11 suspeitos com ordens de prisão, outros 29 que também participaram dos atos violentos já foram identificados.
 
Segundo a polícia, são empresários do agronegócio, pastores e pessoas ligadas ao garimpo ilegal. A maioria frequentava o acampamento em frente ao quartel general do Exército em Brasília que reúne bolsonaristas com intenções golpistas.
 
A polícia confirmou, ainda, que parte do grupo participou da tentativa de explodir um artefato em um caminhão nos arredores do aeroporto de Brasília, na véspera do Natal, ato tratado como terrorismo.
 
Operação Nero
A Operação Nero investiga crimes como associação criminosa, tentativa de abolição violenta do estado democrático de direito e golpe de estado.
Agora, o foco da investigação é identificar os líderes e quem financiou as ações criminosas.
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