17/02/2022 às 22h00min - Atualizada em 17/02/2022 às 22h00min

EUA dizem que momento para Bolsonaro ‘se solidarizar’ com a Rússia ‘não poderia ser pior’

Departamento de Estado americano afirmou que o Brasil ‘parece ignorar a agressão armada por uma grande potência contra um vizinho menor, uma postura inconsistente com sua ênfase histórica na paz’.

Redação
Os Estados Unidos criticaram nesta quinta-feira (17) as declarações de Jair Bolsonaro (PL) durante viagem à Rússia, no auge de uma crise entre o país governado por Vladimir Putin e a Ucrânia.
 
Um porta-voz do Departamento de Estado do governo de Joe Biden afirmou à TV Globo que “o Brasil, como um país importante, parece ignorar a agressão armada por uma grande potência contra um vizinho menor, uma postura inconsistente com sua ênfase histórica na paz e na diplomacia”.
 
E emendou: “O momento em que o presidente do Brasil se solidarizou com a Rússia, enquanto as forças russas estão se preparando para potencialmente lançar ataques a cidades ucranianas, não poderia ter sido pior”.
 
Na quarta-feira (16) após se reunir com Putin, Bolsonaro declarou: “Somos solidários a todos aqueles países que querem e se empenham pela paz”.
 
Reportagem publicada na terça-feira (15) pelo jornal The New York Times afirma que Bolsonaro cobrou de autoridades norte-americanas um convite para visita ou ao menos um telefonema de Biden e alertou que, se não recebesse o contato, buscaria se reunir com um líder de outra grande potência.
 
A informação foi confirmada ao veículo por dois funcionários de alto escalão da gestão Biden.
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