30/09/2019 às 14h43min - Atualizada em 30/09/2019 às 14h47min

Noverde atinge R$ 100 milhões em crédito para as classes C e D

Fintech brasileira desenvolve tecnologia própria para viabilizar linhas de crédito para milhões de brasileiros que não são atendidos por instituições financeiras tradicionais.

Da esquerda para direita: Débora Cipolli (diretora de crédito e cobrança), Rafael Izidoro (CTO), Eduardo Teixeira (CEO), Bernardo (CFO) e Vinícius Leão (Head of Marketing). Crédito Rafael Hupsel.

A Noverde, fintech especializada em crédito online para as classes C e D, anuncia que atingiu a marca de R$100 milhões em empréstimos em dois anos de operações. O foco de trabalhar com a base da pirâmide social ajudou a solucionar o problema de milhões de pessoas no Brasil que não conseguiam obter um empréstimo quando mais precisavam. Atualmente são realizadas mais de 100 mil solicitações de crédito por mês.

O trabalho desenvolvido pela Noverde pode ser considerado um reflexo de dados apontados no último relatório “A nova fronteira de crédito no Brasil” realizado pela PriceWaterHouseCoopers (PwC) com a Associação Brasileira de Crédito Digital (ABCD). Neste levantamento inédito a respeito do mercado de crédito digital no país, concluiu-se que 79% dos brasileiros que procuram empréstimo em fintechs são das classes C, D e E, o público da Noverde.

De acordo com o CEO da Noverde, Eduardo Teixeira, todo o trabalho na plataforma tem o propósito de promover inclusão financeira. “A forma como o mercado de crédito trabalhou nos últimos anos deixou milhões de bons pagadores mal atendidos, sem acesso a crédito de qualidade”.

A percepção de Eduardo faz sentido de acordo com o recente levantamento do Instituto Locomotivas que aponta mais de 45 milhões de brasileiros considerados como “desbancarizados”. Ou seja, estão há mais de seis meses sem movimentar contas bancárias ou optaram por viver sem uma e, por consequência, não possuem linhas de crédito disponíveis.

A equipe da Noverde foi desafiada a mudar esse cenário e desenvolveu uma tecnologia que é capaz de ir além de dados fornecidos por bureaus tradicionais - como SPC e Serasa - para disponibilizar ofertas de crédito para os seus clientes. Em muitos casos, uma liberação de valores seria possível analisando dados “não-convencionais” como informações disponíveis em smartphones para conhecer melhor o perfil do usuário com mais assertividade, diminuir riscos e promover inclusão financeira de um modo inédito no Brasil.

A Noverde desenvolveu um produto que avalia continuamente o comportamento dos usuários e, à medida que os clientes vão usando o aplicativo, novas linhas de crédito são ofertadas, em condições cada vez mais vantajosas ao cliente. Todo esse trabalho foi moldado especialmente para as necessidades das classes C e D, simplificando a jornada do cliente e aproximando esta faixa da população com uma experiência de crédito inovadora e amigável.

Os públicos de atuação da Noverde têm potencial significativo. Dados da última pesquisa do IPC Maps, divulgados em maio deste ano, projetam que a classe C atingirá 48,8% das residências brasileiras e será responsável por 37,5% de todo o consumo no país, com potencial de movimentar R$1,63 trilhão até o fim de 2019.

Por sua vez, as informações do IBGE apontam que 34 milhões de pessoas fazem parte da classe D brasileira. “Os bancos tradicionais têm dificuldade em atender essa faixa da população mesmo que uma pessoa não tenha restrição no SPC e Serasa. A nossa solução veio justamente para atender essas pessoas”, aponta o CEO da Noverde.

O aplicativo da Noverde está disponível na Google Play e já possui com mais de 1 milhão de downloads, sendo líder em satisfação de clientes na categoria.


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