17/11/2021 às 13h59min - Atualizada em 17/11/2021 às 13h59min

Lula é recebido pelo presidente Macron no Palácio do Elysée, na França

Ex-presidente faz um giro pela Europa, onde visitou o Parlamento Europeu e se encontra com lideranças políticas da região.

Redação
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi recebido, nesta quarta-feira (17), pelo presidente da França, Emmanuel Macron, no Palácio do Elysée, residência oficial do presidente francês.
 
O encontro marca posição ante Jair Bolsonaro (Sem Partido), que é desafeto político de Macron.
 
Lula tem feito um giro pela Europa, enquanto Bolsonaro visita o Golfo Pérsico. Esta semana, o petista foi aplaudido de pé pela ala social democrata do Parlamento Europeu, sediado na Bélgica. Ele também reuniu-se com Olaf Scholz, futuro chanceler alemão que deverá suceder Ângela Merkel.
 
O petista também tem encontros com lideranças políticas na Espanha e França e já passou pela agenda do Partido Social-Democrata (SPD) alemão.
 
Lula elencou a agenda ambiental e o combate à fome como os dois assuntos prioritários que tratará com os líderes.
 
Com as pautas prioritárias, Lula entende que conseguirá fazer um contraponto ao governo Bolsonaro em dois temas sensíveis no exterior – a preservação do meio ambiente e a escalada da pobreza no Brasil.

 
Crise na diplomacia
Em seu primeiro ano de mandato, em agosto de 2019, Bolsonaro cancelou, de última hora, encontro com o ministro francês das Relações Exteriores, Jean-Yves Le Drian, que realizava uma visita ao Brasil. Poucos minutos antes da agenda, o presidente brasileiro decidiu anular a conversa. Na mesma tarde, Bolsonaro apareceu em uma transmissão ao vivo nas redes sociais cortando o cabelo.
 
Também em 2019, depois de Macron falar em internacionalização da Amazônia, Bolsonaro atacou a aparência da esposa do chefe de Estado francês e aprofundou a crise diplomática entre as duas nações. O ministro da Economia, Paulo Guedes, reavivou a polêmica ao dizer que a esposa do presidente francês “é feia mesmo”.
 
Sob o argumento de que o Brasil não atende os critérios europeus na adoção de políticas ambientais, Macron passou a ser um dos principais opositores à ratificação do acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia.
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