24/10/2021 às 16h29min - Atualizada em 24/10/2021 às 16h30min

Ao lado de Guedes, Bolsonaro diz que haverá novo aumento no preço dos combustíveis

Presidente negou interferência na Petrobras e afirmou que sabe que auxílio de R$ 400 a caminhoneiros “é pouco”.

Apesar do preço exorbitante dos combustíveis – a gasolina chegou a um valor médio de R$ 6,321 nos últimos dias – Jair Bolsonaro (Sem Partido) disse neste domingo (24), ao sair de evento junto ao ministro da Economia, Paulo Guedes, que o brasileiro precisará desembolsar ainda mais a partir de amanhã.

“Alguns querem que a gente interfira no preço. A gente não vai interferir no preço de nada. Já foi feito no passado e não deu certo. Infelizmente, pelo número do preço do petróleo lá fora e do dólar aqui dentro, nos próximos dias, a partir de amanhã, infelizmente, teremos reajustes nos combustíveis”, declarou.

Em situação cada vez mais difícil e agora refém de uma ameaça de greve por parte dos caminhoneiros, que até pouco tempo eram aliados de primeira hora, Bolsonaro disse na última quinta-feira (21) que pagará uma espécie de auxílio-diesel para 750 mil trabalhadores autônomos da categoria.

A princípio, o valor será de R$ 400 por mês, o que não agradou a categoria. Com o aumento prometido para amanhã, os caminhoneiros devem ficar ainda mais insatisfeitos com o presidente.

“Prevendo isso [aumento dos preços], se antevendo a isso, nós discutimos bastante um auxílio ao caminhoneiro. Sabemos que é pouco, R$ 400 por mês, é pouco, mas estamos fazendo isso no limite da responsabilidade fiscal”, afirmou.


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