Com faixas atacando Jair Bolsonaro (Sem Partido), críticas à condução do combate à pandemia pelo Ministério da Saúde, à alta de preços (principalmente do gás de cozinha) e o reforço de vacinados que foram pela primeira vez às ruas, os atos contra o governo federal e pelo impeachment do presidente da República começaram na manhã deste sábado (2) em pelo menos cinco capitais: Rio de Janeiro – RJ, Maceió – AL, Recife – PE, Belém – PA e Fortaleza – CE. Em São Paulo – SP, os manifestantes ainda estão na concentração.
Milhares de pessoas participam do ato na capital fluminense. Estão presentes Federação Única dos Petroleiros (FUP), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Sindicatos dos Professores do Rio (SinproRio) e partidos políticos como PT, PDT, PSOL e PCO.
A PM não estima o número de manifestantes. A avenida Rio Branco tem três quarteirões ocupados entre a Presidente Vargas e a rua Buenos Aires.
Além de receber integrantes de centrais sindicais e partidos políticos, o protesto, que acontece na manhã de hoje na Candelária, no Centro do Rio, conta também com reforço de pessoas que estão saindo de casa pela primeira vez, após receberam as duas doses da vacina contra a Covid-19.
No Recife – PE e em Belém – PA, os manifestantes se concentram para os protestos na região central dessas capitais.
Em Maceió – AL, os manifestantes pediram “mais Paulo Freire”, na manhã de hoje. As pessoas começaram a se concentrar por volta das 10h, na praça do Centenário, no bairro do Farol, e seguem em direção às ruas do centro da capital alagoana.
Integrantes da manifestação em Fortaleza – CE criticaram a alta do preço do gás de cozinha, de alimentos e cobraram o impeachment do presidente. A manifestação começou na praça da Bandeira, na manhã de hoje, e segue pela área central da capital.
Os organizadores da Campanha Nacional Fora Bolsonaro dizem acreditar que será a maior manifestação contra o presidente neste ano. O protesto de caráter nacional está confirmado em 251 cidades brasileiras e em 16 países, segundo informaram fontes ligadas à organização do evento.
Em São Paulo, a manifestação prevê a presença de lideranças de 21 partidos. A expectativa dos organizadores é de que representantes de todas as correntes políticas subam ao palanque na Avenida Paulista.
Os organizadores reforçam a necessidade de adoção de medidas de segurança contra a pandemia causada pelo coronavírus, com uso de máscara, álcool em gel e distanciamento social.
